quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Monólogo

Nunca gostei de emprestar meus brinquedos, gostava de brincar sozinha. Nunca fui o tipo de criança que se joga na lama, que brinca na grama, preferia o conforto do meu quarto. Criança de apartamento, menina mimada. Costumava jogar areia na cabeça de todo mundo, sempre odiei ser contrariada, orgulhosa desde pequena. Mudo de humor constantemente, não me relaciono muito bem com as pessoas. Muitos pensam que eu sou tímida ou antipática, mas é só o meu jeito de ser, não gosto de falar, gosto do silêncio. Ignorancia é o tipo de coisa que me tira do sério, odeio gente que fala mal dos outros, mas para falar a verdade adoro uma fofoca. Sou sensível, romântica, me apaixono fácil, sou fácil. Me iludo, aprendo, erro. Consigo prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo, mas não venha me pedir para recortar ou pintar, não tenho dons artísticos. Desde pequena eu era boa com as palavras, acho que vi filmes de mais, li livros de mais. Choro por qualquer coisa, as vezes penso que sou um balão de água prestes a explodir. Tenho medo de escuro, de gente, de bixo, tenho medo de tudo. Durante o ano fico meio gordinha (muito), mas quando chega o verão ninguém me segura, consigo perder peso muito rápido, pra falar a verdade fico gostosa quando eu quero ( não é só eu que penso assim). Já fiquei com gente feia, gente bonita, é gente mais feia do que bonita, quem sabe sete feios e sete bonitos. Sou geminiana da cabeça aos pés, sou mais bipolar do que qualquer outra pessoa, pode acreditar. Tenho trauma de bolinhas. Sou paranóica, minha mãe quer me levar no médico. Não gosto de pessoas calmas, grudentas, as vezes acho que não gosto de pessoas. Acredito em destino, papai noel e em Deus. Sinto a presença de espíritos, é bom poder sentir o calor da alma daquela pessoa que eu amava tanto e que agora já se foi. Sei lá, acho que sou meio estranha as vezes, tenho medo de mim mesma. Conheci o amor em 2009, quando a minha irmã nasceu. Acho que o que eu sinto pela minha irmã é algo inesplicavel. Bom, não sei porque eu escrevi tudo isso, talvez um dia eu volte a ler esse texto e eu vou perceber que vivemos em constante mudança, não seremos iguais para sempre. E pra quem me aguentou até agora, muito obrigada, é foda ler tudo isso até o final, mas são coisas que eu não consigo falar, são os meus pensamentos traduzidos em palavras. Ps. me acho a pessoa mais linda do mundo, e isso é muito bom!

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